quinta-feira, 14 de novembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO

Reportagem com o Tema "A MAGIA DA AUDIODESCRIÇÃO, QUE FAZ DEFICIENTES VISUAIS "ENXERGAREM", matéria publicada no dia 06/09/2013 pelo Jornal Gazeta do Povo, reportagem:Sabrina Pires.
O vídeo mostrou a importância de descrever as imagens para quem não pode ver, com riqueza de detalhes. Como o comentário da repórter "A audiodescrição é uma técnica, mas também pode ser considerada a mágica de fazer um deficiente visual enxergar de outra forma".
No contexto escolar, o acesso aos conteúdos visuais é uma barreira a ser vencida pelo aluno cego. Por isso dentro das tecnologias assistivas, temos a audiodescrição como alternativa possível de acessibilidade e inclusão escolar. Este recurso possibilita que a imagem seja transformada em palavras e no contexto da educação inclusiva a audiodescrição pode ser feita de maneira mais informal pelo professor, que audiodescreve o ambiente escolar, todos os conteúdos visuais e materiais utilizados nas atividades da sala de aula. Com este facilitador será possível notar maior presença e permanência destes alunos em escolas inclusivas. É preciso respeitar o aluno com deficiência, proporcionar situações de aprendizagem que reflitam a adoção de práticas e atitudes inclusivas, acredito na importância do professor incorporar ao seu fazer pedagógico o uso desta tecnologia assistiva.

Site sugerido para a pesquisa: www.vercompalavras.com.br .




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ideia de jogos que poderão favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual.

BLOCOS LÓGICOS

Constituem um material extraordinário para estimular na criança, a análise, o raciocínio e o julgamento, partindo da ação, para então desenvolver a linguagem. De 1890 a 1934 foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky, quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.
Os blocos lógicos constituem-se de 48 peças,  os atributos são: três cores (vermelho, amarelo e azul), dois tamanhos(pequeno e grande), duas espessuras (fino e grosso), quatro formas (retangular, quadrada, triangular e circular).
A utilização dos blocos lógicos tem o objetivo de desenvolver o potencial de raciocínio lógico da criança pois todas gostam de jogar, ficam alegres para descobrir e construir. Cabe a nós professores estimularmos sua participação, verbalização e argumentação lógica, pois quando a criança entende e explica sua ação é capaz de revê-la e perceber se cometeu alguma falha, levando à autocorreção.
Os Blocos Lógicos constituem um material extraordinário para estimular na criança aspectos tão fundamentais como analisar, raciocinar e julgar, partindo da ação, para então desenvolver a linguagem. De acordo com a leitura "O aluno Deficiência Intelectual: Funcionamento cognitivo e estratégias de avaliação", o professor poderá usar jogos pedagógicos como blocos lógicos e no decorrer do uso desse jogo, o professor poderá investigar que estratégias o aluno utiliza, se ele, consegue separar os blocos por cor, tamanho, espessura dentre outros.
Conforme leitura do fascículo AEE para Alunos com Deficiência Intelectual, o aluno pode usar o jogo para expressar seu conhecimento, possibilitando a sua expressão oral oferecendo informações ao professor para que este possa compreender sua expressão verbal e não verbal. Também é importante realizar o jogo em duplas visto que desta forma vamos favorecer a interação entre os alunos da sala de aula ou no atendimento na SRMF.
O aluno poderá aprender a forma dos blocos lógicos, as cores, as espessuras e os tamanhos; expressar a semelhança entre peças, argumentar com base em um ou dois atributos essenciais, mas antes é necessário que o professor trabalhe os conhecimentos prévios como reconhecer formas, cores, e espessuras.
Como estratégias e recursos na aula podemos realizar está atividade:
Jogos com dados de cores, formas, tamanhos e espessuras. Com as formas todas juntas, joga-se um ou mais dados e as crianças separam a peça de acordo com o resultado de cada dado. Atividade em que a verbalização deve ser bastante estimulada, com o objetivo de desenvolver a argumentação do aluno.





      

Orientações para a confecção dos dados:

Dado das cores: manchas com as três cores (cada cor aparece duas vezes) conforme modelo:

Dado das formas:



Dado dos tamanhos: Grande e pequeno aparecem em três faces:
 OU


Dado das espessuras: Grosso e Fino aparecem em três faces.

É possível observar que os alunos que participam ativamente apresentam uma expressão de alegria. Quando cometem algum erro, muitas vezes, eles mesmos percebem e fazem a correção, lembrando também que os colegas observam e apontam quando algo está errado.


Sugestões de Leitura: Blocos Lógicos - 150 Exercícios Para Flexibilizar o Raciocínio - Úrsula Marianne Simons. 


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

Tecnologia Assistiva é um termo utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover autonomia e Inclusão.
O PECS - Picture Exchange Communication System,   é um recurso de Tecnologia Assistiva para pessoas que não falam ou com limitações de comunicação e que podem com sua utilização realizar a habilidade funcional da comunicação utilizando símbolos, comunicação por troca de figuras/cartões.
PECS tem recebido reconhecimento mundial por focar no componente de iniciação de comunicação. Não requer materiais complexos ou caros. Foi criado pensando em educadores, famílias e cuidadores, por isso é facilmente utilizado em uma variedade de situações.
PECS começa ensinando uma pessoa a dar uma figura de um item desejado para um "parceiro de comunicação", que imediatamente aceita a troca como um pedido, são seis fazes e nas mais avançadas, os indivíduos aprendem a responder perguntas.

Descrição de como usar o PECS

QUAL O PRIMEIRO PASSO PARA TRABALHAR COM O PECS?
      Descobrir poderosos reforçadores.

MAS O QUE É ISSO?
São:
      Itens que o estudante se esforça para obter;
      Itens que protesta quando é retirado;
      Itens que fica a maior parte do tempo.

sugestões: QUAIS E COMO DESCOBRIR UM REFORÇADOR?

      REFORÇADOR EFETIVO Colocar em uma caixa vários objetos que possam chamar a atenção do educando. Ex. bolas variadas, carrinhos, bonecas...
      REFORÇADOR SOCIAL – Elogiar – Muito bem, parabéns, ótimo, isso mesmo...
      E depois:
                                   PRÓXIMO PASSO FAZER ACORDO, MAS COMO?

Ø  1. Mostre ao estudante um possível reforçador;
Ø  2. Peça ao estudante para fazer pequenas tarefas já conhecidas;
Ø  3. Imediatamente dê o reforçador.

NAS PRÓXIMAS OPORTUNIDADES AUMENTE GRADATIVAMENTE O TRABALHO.

·         Em seguida: 

PREPARAR O MATERIAL

      Coleta: fazer os cartões, 4,5x4,5cm;
      Plastificar;
      Colocar velcro;
      Juntar vários reforçadores e suas respectivas figuras prontas para a primeira aula.

Neste momento vou comentar a fase 1:

      FASE I
Como se comunicar
Os alunos aprendem a trocar uma única figura por itens ou atividades que eles realmente querem.
Precisamos ensinar a resposta motora:
Ø  Pegar;
Ø  Levar;
Ø  Entregar.

Procedimento de estímulo com duas pessoas:

·         Parceiro de Comunicação e o Estimulador Físico.
O estimular físico espera por iniciação, e aí...

Ø  Dá apoio físico, dicas para pegar,
Ø  Levar,
Ø  E entregar.

O Parceiro de comunicação entrega o reforçado em ½ segundo nomeia o item e oferece reforço social.

Responsabilidade do:
PC - Parceiro de Comunicação:

Ø  estar com a mão aberta; fornece informação ao estudante sobre onde colocar a figura;
Ø  só é mostrada depois que o estudante iniciou.
   

Abaixo imagens da prancha e  de alguns cartões de comunicação que confeccionei e utilizei no atendimento na SRMF:



    
        




                  



                

                 
Pasta de comunicação original:




Utilização do PECS na SRMF:




          
            




















domingo, 4 de agosto de 2013

QUESTÕES SOBRE AEE


O trabalho do professor do AEE abrange funções pedagógicas, sociais e políticas, além de ajudar o professora do ensino regular na transmissão de conhecimento aos alunos também complementa ou suplementa o processo educacional, realizando juntamente com o professor de sala de aula estratégias que venham a beneficiar a inclusão do aluno na escola
O professor da SRM apoia os alunos que são público-alvo da educação especial, com deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, com transtornos globais do desenvolvimento  e  alunos com altas habilidades/superdotação, bem como possibilita atividades diferenciadas, diversificadas, estimulando o melhor desenvolvimento das capacidades do educando e proporcionando atendimento complementar diferenciado, de forma a ajudar no processo ensino-aprendizagem.
O estudo de caso tem como objetivo identificar o perfil do aluno a ser atendido na SRM e possibilitar a elaboração de um plano de trabalho, o professor do AEE precisa identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las (MEC/SEESP, 2009). Então o professor do AEE precisa conhecer as necessidades e habilidades do aluno, para traçar o seu plano de atendimento, definindo como será o atendimento para cada  um, os materiais necessários, entre outros elementos necessários para a elaboração deste plano, poderá também contar com a ajuda da equipe da escola e o professor da sala de aula para conseguir estas informações e tantas outras necessárias
O plano AEE consiste na previsão de atividades que devem ser realizadas com o aluno na sala de recurso multifuncional, contribui para a aprendizagem e desenvolvimentos dos alunos visto que envolve todos os membros da equipe escolar  e a família. Este trabalho em parceria, com recursos  e materiais para o atendimento do aluno em sala de aula, juntamente com o acompanhamento conjunto por meio de Redes de Apoio que visam o progresso não só no processo de aprendizagem mas na sua inclusão.

Como professores do AEE somos capazes de contribuir na formação de uma nova sociedade, mais justa, humana, com mais igualdade, fazer a diferença na vida de uma criança, é perceber o desenvolvimento diário de cada uma, é uma alegria ver na expressão de felicidade e contentamento em seus pequenos olhos, por simplesmente conseguir ler, escrever ou fazer alguma ação ou mesmo falar uma pequena palavra, por conseguir aprender algo que para ela é novo e por mais simples que seja é extraordinário, não há recompensa maior.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pesquisa sobre Educação Especial.



Pesquisa sobre Educação Especial.


Convido a todos a ler este livro – “Educação Inclusiva, o que o professor tem a ver com isso?” - que traz dicas de relacionamento com as pessoas com deficiências envolvendo vários aspectos: legais, parcerias, adaptações arquitetônicas, estratégias em sala de aula entre outros.

Boa Leitura a todos.

Vídeos sobre tecnologias


Vídeos sobre tecnologias


Meu comentário:


Help Desk na Idade Média - Este vídeo me fez refletir nos profissionais que estão a muitos anos trabalhando com a educação eles tem mais  dificuldade em aceitar ou compreender o novo, ficam como que estagnados esperando por ajuda, tem dificuldade em compreender e aceitar a inclusão em sala de aula, não tem iniciativa em buscar conhecimento para entender melhor seu aluno e em ajudá-lo.


O vídeo Rafinha 2.0 já traz a tona os jovens que tem facilidade com o novo, buscam conhecer mais, para trabalho e diversão, meios que facilitam a vida fazendo varias coisas ao mesmo tempo e de uma maneira mais fácil apostado e confiando no futuro.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*)
Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,
no uso de suas atribuições legais, de conformidade com o disposto na alínea “c” do artigo 9º
da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, bem como no artigo 90, no
§ 1º do artigo 8º e no § 1º do artigo 9º da Lei nº 9.394/1996, considerando a Constituição
Federal de 1988; a Lei nº 10.098/2000; a Lei nº 10.436/2002; a Lei nº 11.494/2007; o Decreto
nº 3.956/2001; o Decreto nº 5.296/2004; o Decreto nº 5.626/2005; o Decreto nº 6.253/2007; o
Decreto nº 6.571/2008; e o Decreto Legislativo nº 186/2008, e com fundamento no Parecer
CNE/CEB nº 13/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da
Educação, publicado no DOU de 24 de setembro de 2009, resolve:
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem
matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em
centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação
ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação
Especial de forma complementar ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interface
com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de
ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o
Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público
que tiverem matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no
ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano
anterior, sendo contemplada:
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma
escola pública;
b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola
pública;
c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação
com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface
com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao
atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a
oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou
de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que
maximizem o AEE.
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Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos públicoalvo
da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de Atendimento
Educacional Especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa
finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente,
contemplando a organização disposta no artigo 10 desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do respectivo sistema
de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em
consonância com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para
o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
CESAR CALLEGARI
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Reflexões - Estudo a Distância


Título: Estudo a Distância - Conquistas, Dificuldades e Estratégias.
Cursista: Lilian Maciel Fernandes.


         De acordo com os textos lidos, experiência em outros cursos, pesquisas e reflexão foi possível identificar alguns pontos positivos, dificuldades no estudo á distância e estratégias para vencer alguns desafios.
         Como conquistas posso citar o crescimento do número de alunos, crescimento de turmas com acesso aos cursos ao mesmo tempo, o avanço da comunicação por satélite e com isso trazendo maior e melhor interação entre os alunos e seus tutores, flexibilização de dia e horário.
         Quanto a dificuldade dos alunos existe aquelas pessoas que nunca realizaram curso a distância e tem dificuldade em entender a diferença entre uma sala de aula tradicional e um  estudo a distância visto que neste não tem a presença física do professor para esclarecer as dúvidas, o aluno precisa se esforçar mais para ler, escrever, realizar as atividades, trabalhos. A pessoa até faz a matrícula mas com o tempo percebe como é difícil criar e seguir uma rotina solida de estudo e não conseguindo acompanhar o desenvolvimento acaba desistindo.
         Também é possível levar o estudante a desanimar e desistir do curso pelo excesso de conteúdo, atividades e trabalhos a realizar, como também o gasto em imprimir material para as aulas, a demora no contato com o tutor, nas informações do ambiente online como notas, correções de atividades, respostas a dúvidas.
         José Manuel Moran também traz desafios novos que é capacitar milhares de professores em serviço, que não possuem nível  superior e a importância do tutor de  cada vez mais manter a motivação no ambiente  virtual.
         Como Estratégias para o crescimento do estudo a distância posso começar pelos tutores que precisam ser profissionais capacitados, experientes, comprometidos, professores que facilitam a aprendizagem, como também material adequado e quanto ao aluno a importância da organização de estudo não deixando para no último dia realizar atividades, trabalhos entre outros.
         E para finalizar é possível concluir que com empenho e dedicação sim é possível realizar um curso a distancia de qualidade.